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O que é?
A pílula de emergência ou pílula
do dia seguinte como é conhecida, é um medicamento feito com hormônio
concentrado que evita à gravidez indesejada.
As pessoas
podem evitar uma gravidez indesejada
de diversas maneiras: utilizando camisinhas, contraceptivos orais, injetáveis,
DIUs etc. Todos esses métodos podem reduzir de maneira significativa a chance
da mulher engravidar. A camisinha, quando utilizada de maneira adequada, reduz
as chances de gravidez entre 90 a 95%.
No entanto, se um casal tiver relação sexual sem utilizar um
método contraceptivo, ou se o método falhar (por exemplo, se a camisinha
estourar), e a mulher não quiser engravidar, o que ela pode fazer?
Nos EUA, em 24 de agosto de 2006, o FDA (que regulamenta a
fabricação de remédios nos EUA) aprovou a venda sem receita de uma pílula do
dia seguinte para mulheres com 18 anos ou mais. O nome genérico desse
contraceptivo é Levonorgestrel.
Ele também é conhecido pelo nome de Plano B. Essa versão da
pílula foi aprovada nos EUA em 1999, mas na época não podia ser vendida sem
receita. Também foi em 1999 que esse método chegou ao Brasil.
Como funciona?
Embora haja apenas um período de 24 horas para que ocorra a fertilização
de um óvulo, o esperma poderá permanecer no corpo da mulher por um período de
três a cinco dias. Sendo assim, se uma mulher teve relação sexual sem proteção
três dias antes da ovulação, haverá uma grande chance dela engravidar.
A pílula do dia seguinte age da seguinte forma :
· Ela pode matar todos os espermatozoides após a ejaculação.
· Ela também pode evitar que o óvulo fertilizado seja implantado no útero.
· Além disso, ele pode prevenir ou atrasar o lançamento do óvulo. O
Levonorgestrel faz esse terceiro caminho.
A pílula deve
ser tomada pela mulher o mais rápido possível quando tiver ocorrido:
- Relação
sexual sem uso de qualquer método de proteção contra gravidez;
- Rompimento
da camisinha;
- Relação
sexual em que houve esquecimento do anticoncepcional convencional;
-Estupro.
Existem
dois tipos. Um deles vem em dose única e o outro são dois comprimidos (um
ingerido logo após a relação e outro após 12 horas). Seja qual for o tipo, deve
ser usado no máximo 72 horas após a relação sexual.
Apesar o
apelido pílula do dia seguinte , não se deve esperar até o dia seguinte para
usá-la, pelo contrário, quanto antes ela for tomada, maior é seu efeito. Sua eficácia
diminui conforme o tempo passa e após 120 horas (5 dias) da relação sexual
desprotegida não apresenta mais efeito algum.
A
pílula funciona como um abortivo?
Não. Ela age antes que a gravidez ocorra. Se a fecundação ainda não aconteceu,
o medicamento vai dificultar o encontro do espermatozoide com o óvulo. Agora,
se a fecundação já tiver ocorrido, irá provocar uma descamação do útero,
impedindo a implantação do ovo fecundado. Caso o ovo já esteja implantado, ou
seja, já tenha iniciado a gravidez, a pílula não tem efeito algum.
Não
evita a gravidez se utilizada antes da relação sexual como anticoncepcionais
comuns.
Efeitos
colaterais
O mais
frequente deles é a alteração no ciclo menstrual e do tempo de ovulação. Em
outras palavras, vai ficar impossível calcular seu período fértil e o dia da
sua menstruação será um verdadeiro enigma. Além disso, dor de cabeça,
sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos são sintomas comuns. No caso de
vômito ou diarreia nas duas primeiras horas após a ingestão, a dose deve ser
repetida. Quem tem organismo sensível a medicamento e está tomando a pílula com
indicação médica deve pedir a indicação de um remédio contra enjoos para tomar
ao mesmo tempo.
O uso
repetitivo aumenta o risco de falha. Ela não
perde o efeito, mas o risco de você engravidar aumenta. Normalmente, ele já é
de 15% se você tomar depois de 24 horas de transar, contra uma média de 0,1% da
pílula anticoncepcional comum.
Contra
indicação
A pílula
é contraindicada para quem sofre de alguma doença hematológica (do sangue),
vascular, é hipertensa ou obesa mórbida. Isso porque a grande quantidade de
hormônio pode provocar pequenos coágulos no sangue que obstruem os vasos.
O
uso excessivo afeta o aparelho reprodutor
A curto prazo causa uma verdadeira
revolução na produção hormonal da mulher. Já, a longo prazo, depende da
quantidade de vezes que a pílula do dia seguinte foi usada. Quanto mais,
maiores os riscos. Caso ocorra a gestação ectópica, a mulher poderá perder uma
trompa e isso dificultará uma futura gestação.
ATENÇÃO!!!
A pílula
do dia seguinte não substitui os outros métodos contraceptivos somente nos
casos que citei acima, pois os outros métodos são mais seguros.
Como todo
método ele também a falhas, por isso quanto mais cedo utilizar maior será a
eficácia.
Este
método não protege contra doenças sexualmente transmissíveis.
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