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Em psicologia, autoestima inclui a avaliação
subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou
negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003).
A
autoestima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou
competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") e
emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha).
Também encontra expressão no comportamento (por exemplo,
assertividade/temeridade, confiança/cautela). Em acréscimo, a autoestima pode
ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de
autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima).
Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular (por
exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso
disso") ou de extensão global (por exemplo, "Acredito que sou uma boa
pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral").
Gostar de si mesmo, acreditar no seu potencial e confiar na sua
capacidade e se respeitar são elementos básicos da definição de autoestima. Pela lista é possível ter uma pequena noção da importância dela. No
entanto, seu poder é ainda maior. Acredite: a autoestima é um dos principais
recursos do ser humano para viver bem. Basicamente, ela determina a maneira
como as pessoas se relacionam com o mundo, encaram os desafios da rotina diária
e se protegem ou se expõem em situações que exigem controle emocional.
Quando somos crianças necessitamos
da opinião de nossos pais (ou daqueles que desempenham esse papel) para nos
sentirmos confirmados no mundo, aceitos e normais, tanto perante os outros,
como perante nós mesmos. Conforme vamos crescendo, a opinião de outras pessoas
a respeito de nossas idéias e atitudes também se tornam importante, afinal,
somos seres sociais.
É nessa relação entre nosso mundo
interno e o mundo externo que desenvolvemos nossa autoimagem. O esperado é que
gradativamente essa imagem possa ser checada com nossa própria avaliação de
nossos potenciais e de nossos limites, a partir de uma percepção mais assertiva
e cuidadosa de nossas verdades.
A autoestima é um processo
dinâmico que se inicia na infância e continua vivo durante toda a vida. É base
significativa de toda nossa estrutura emocional, por isso é tão importante
entender e tratar essa questão. A partir de como as outras pessoas nos tratam. Quando criança pode-se
alimentar ou destruir a autoconfiança. Autoestima baixa geralmente está
relacionada a falsos valores. Crença que é necessária aprovação da mãe ou pai.
Segundo a psicóloga
Rosimeire Zago , a autoestima pode ser diminuída com as seguintes atribuições:
- críticas e autocríticas
- culpa
- abandono
- rejeição
- carência
- frustração
- vergonha
- inveja
- timidez
- insegurança
- medo
- humilhação
- raiva
- e, principalmente: perdas e
dependência (financeira e emocional)
E para elevar a
autoestima é preciso:
- autoconhecimento
- manter-se em forma física
(gostar da imagem refletida no espelho)
- identificar as qualidades e não
só os defeitos
- aprender com a experiência
passada
- tratar-se com amor e carinho
- ouvir a intuição (o que aumenta
a autoconfiança)
- manter diálogo interno
- acreditar que merece ser
amado(a) e é especial
- fazer todo dia algo que o deixe
feliz. Pode ser coisas simples como dançar, ler, descansar, ouvir música,
caminhar.
Resultados da
autoestima elevada
- mais à vontade em oferecer e
receber elogios, expressões de afeto
- sentimentos de ansiedade e
insegurança diminuem
- harmonia entre o que sente e o
que diz
- necessidade de aprovação diminui
- maior flexibilidade aos fatos
- autoconfiança elevada
- amor-próprio aumenta
- satisfação pessoal
- maior desempenho profissional
- relações saudáveis
- paz interior
Melhorar a autoestima requer um mergulho profundo
dentro de si mesmo. De acordo com especialistas, fazer uma avaliação do próprio
comportamento e convicções, questioná-los e descartar aquilo que não traz
harmonia para a vida é o primeiro passo para aumentá-la.
Segundo a psicóloga Doralice Lima,
a tarefa não é das mais difíceis, mas exige um trabalho contínuo para modificar
e romper padrões comportamentais que, às vezes, foram usados por quase uma vida
inteira. "Celebrar as conquistas, fazer exercícios, manter o foco nos aspectos positivos da vida e examinar o passado e
perceber os erros e acertos são formas de aumentar a autoestima e dar mais
sentido à existência", aponta.
Livros sobre tema não faltam,
relembra a psicóloga. De acordo com a profissional, até uma simples leitura nos
manuais de autoajuda são positivos, pois sinaliza que o indivíduo está
tentando, de alguma forma, ser mais feliz consigo mesmo.
Fica a dica!!!
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